Anda preocupado com as finanças e quer saber como negociar dívidas e sair do vermelho? Mantenha a calma, pois você não está só e existe solução.
Mais de 60 milhões de brasileiros estão na mesma situação que a sua, o que representa aproximadamente 55% da população adulta.
Entre as dívidas mais representativas estão os gastos com água, luz, cartão de crédito, empréstimos e financiamentos.
Os motivos do endividamento são os mais diversos, desde a necessidade de arcar com despesas hospitalares inesperadas à perda do emprego.
Se você faz parte desta estatística, é momento de reunir esforços e traçar um plano para colocar sua vida financeira de volta nos trilhos.
A tarefa pode não ser fácil, mas também não é impossível: negociar dívidas e quitá-las está ao seu alcance.
Vamos apresentar neste artigo:
Ficou interessado?
Então acompanhe até o final para dar adeus às dívidas!
O nível de esforço para sair do vermelho vai depender, claro, do grau de endividamento de cada um. Nesse aspecto, o custo da dívida faz muita diferença.
Um empréstimo com garantia, por exemplo, tem taxas de juros bem menores do que o cheque especial. Considere ainda que muita gente encara o desafio e sai com a vitória.
Embora os devedores sejam numerosos no país, a situação já foi pior. Uma pesquisa feita pelo instituto GEOC em 2014 constatou que cerca de 80% dos entrevistados tinham dívidas em atraso na época.
Outro estudo da Serasa, denominado “Mapa da Inadimplência no Brasil”, mostra que, em um mês de campanha, mais de R$ 3,2 bilhões foram concedidos em descontos pelas empresas participantes.
Ou seja, há maneiras eficientes de descobrir como negociar dívidas, fazer um bom acordo e restabelecer o fluxo das finanças pessoais.
Contudo, faça isso o mais rápido que puder. Diferentemente de países desenvolvidos, o Brasil é conhecido pelos juros historicamente altos.
Quando aplicados sobre as dívidas, os juros compostos criam uma bola de neve que cresce exponencialmente com o tempo. Por isso a importância de não empurrar o problema para depois.
Vamos ver, então, quais são as etapas a cumprir para sair do vermelho.
Use ferramentas simples e práticas, como planilhas ou aplicativos, para organizar as informações. Caso alguma dívida esteja desatualizada, entre em contato com a instituição responsável para ter em mãos os dados corretos.
Se você ainda estiver fechando todo mês no vermelho, alguns ajustes adicionais serão necessários, seja reduzindo custos, criando outras fontes de renda ou ambas as opções.
Para descobrir seu status financeiro, adote uma planilha de gastos mensais.
A Neon tem duas versões gratuitas para ajudar você nessa tarefa: uma completa e outra simplificada.
Ambas já estão prontas e configuradas, é só inserir as informações das suas pendências financeiras e todos os cálculos serão feitos automaticamente. 😉
Ao preencher todas as informações referentes às receitas e despesas, você descobrirá quanto tem disponível para pagar as contas em atraso.
Funciona assim: primeiro você lista todas as contas atrasadas (financiamento, cartão de crédito, cheque especial, dentre outras). Em seguida, organiza tudo em ordem decrescente, conforme a taxa de juros. Ou seja, débitos com juros maiores primeiro.
Comece pagando primeiro as contas do topo da lista (que têm juros mais altos), mas não se esqueça de pagar o valor mínimo das demais, como a fatura do cartão.
Ao fazer isso, você se livra primeiro das dívidas caras que crescem mais rápido e, no final das contas, economiza dinheiro.
Existe também um outro método chamado “Bola de Neve”. Nele, ao invés de pagar primeiro as dívidas com os maiores juros, as dívidas menores são priorizadas conforme o saldo a pagar.
A ideia é quitar as menores dívidas primeiro (e sentir a sensação prazerosa de livrar-se delas) para depois atacar as maiores. Daí o nome “Bola de Neve”.
Em seu país de origem (EUA), o método faz mais sentido do que no Brasil devido à realidade das taxas de juros.
Como aqui os juros são bem mais altos, o método “Avalanche” pode ser uma alternativa mais interessante, por priorizar as dívidas mais caras.
Procure, então, os credores e demonstre interesse em ficar em dia com suas obrigações. Se possível, participe de feirões promovidos por entidades de proteção ao crédito, como o Serasa Limpa Nome. Algumas dívidas podem ser pagas à vista com descontos de 90% ou mais.
Nesse caso, faça as contas de todos os custos do novo empréstimo e tenha atenção ao CET (Custo Efetivo Total), que engloba encargos, impostos e taxas, além dos juros nominais.
Uma dívida do cartão de crédito, com juros de mais de 300% ao ano, pode ser paga, por exemplo, com um empréstimo pessoal com juros em torno de 95% ao ano.
O controle é ainda mais importante para quem trabalha por conta própria, cuja renda mensal pode sofrer variações.
Aqui organização financeira é a palavra de ordem, então dedique-se a isso para não fazer novas dívidas.
baixar ebook organização financeira do zero
São exemplos: pacotes de serviços que não são usados, festas, refeições fora de casa, viagens, dentre outros.
De repente, você descobre que muitos desses gastos poderão ser descartados definitivamente.
Estabeleça prazos para quitar cada dívida e faça o acompanhamento por meio de uma planilha de orçamento ou outra ferramenta que julgar eficiente.
Importante: durante esse período, evite ao máximo contrair novas dívidas para não estourar o orçamento.
Pesquise em outras instituições financeiras e avalie se é viável fazer alguma portabilidade de crédito.
Sim, é possível transferir gratuitamente sua dívida de um banco para outro, desde que você esteja com os pagamentos regulares.
Porém, a operação só valerá a pena se o banco para o qual você pretende transferir a dívida oferecer condições vantajosas, como taxas de juros menores.
Por determinação do Banco Central, a instituição financeira de origem não pode negar a solicitação de portabilidade de crédito.
Viu como é possível negociar as dívidas e colocar sua vida financeira em ordem?
Postar um comentário